quarta-feira, 16 de setembro de 2015


Retoque na tatuagem desbotada

Fazer uma tatuagem é um procedimento de precisão cirúrgica! Exige conhecimento, técnica e habilidade. E mesmo tendo tudo isso, não é garantido que 100% dos trabalhos ficarão perfeitos. 
Basicamente as falhas na tatuagem acontecem por dois motivos: depósito de tinta fora da derme ou complicações no processo de cicatrização. Tatuadores e tatuados dividem a responsabilidade pelo sucesso da tatuagem. 
Colocar a tinta (pigmento) no local certo é o primeiro passo, e o mais fundamental, para que a tatuagem fique perfeita e sem falhas, só que isso não é tão simples assim. As máquinas ajustáveis ajudam bastante, o artista faz toda a diferença, mas a pele é irregular e as falhas podem acontecer. Isso porque, a tinta precisa ser depositada exatamente na derme, logo abaixo da epiderme, é a única camada capaz de reter os pigmentos. Como a espessura dessas camadas são variáveis ao longo do corpo, pode acontecer que em um ponto ou outro a agulha não chegue até a derme, e a tinta é depositada na epiderme, camada mais superficial da pele.
A epiderme é uma camada renovável, as células nascem, vão se diferenciando e migrando até a superfície da pele, quando acontece a descamação. A tinta depositada nessa camada será perdida no processo de renovação celular. Esse ciclo leva no máximo 30 dias, é o período que podem ser constatadas as falhas. Por isso é importante uma avaliação após esse período para que, caso isso tenha acontecido, o retoque será feito.
Os cuidados tomados pelo tatuado no processo de cicatrização é complementar ao trabalho realizado pelo tatuador. Complicações no processo de cicatrização também podem levar à perda do pigmento, ainda que colocado no local correto. A limpeza adequada é imprescindível para evitar contaminação e pontos de inflamação que levam à expulsão da tinta. Não coçar, nem remover as casquinhas também são cuidados necessários para evitar complicações que contribuem para o surgimento das falhas. O fato é que ninguém deseja o retrabalho para corrigir falhas, mas a necessidade de retoque não é nunhum bicho de sete cabeças.




Significado das Tatuagens de Hamsá

É possível que o nome “Mão de Hamsá” não soe familiar, mas a imagem da mão anda em alta e vem sendo cada vez mais tatuada. O desenho é uma mão direita simétrica, ou seja, os dedos indicador e anelar são representados nas mesmas proporções, e  podem apontar para cima ou para baixo.

Origem do nome

Com crescente difusão no ocidente, a mão já é também conhecida há bastante tempo no oriente, como “Hamesh“, nome hebraico – “Hamsá” é árabe. Ambos os nomes fazem menção ao “cinco”, número de dedos de uma mão. No islã o símbolo é ainda chamado de “Mão de Fátima“, em referência à filha mais nova do profeta Maomé. Consta que a aparição do símbolo se deu ainda entre os fenícios, daí o fato de ser recorrente em várias culturas posteriores, como egípcia e judaica.

Amuleto

O desenho varia de uma cultura oriental para outra, bem como seu significado. Em geral, as pessoas utilizam o Hamsá como um símbolo de proteção que representa a benção, poder e força. Sua maior utilização se dá como um amuleto que torna aquele que o possui imune ao mau-olhado.
Além disso, a “Mão de Fátima” também pode representar feminilidade e acredita-se que ela ajuda a aumentar a fertilidade das mulheres.

Representação do desenho

Como dito anteriormente, a representação da mão pode mudar muito e apresentar formatos estilizados com tamanhos e formatos diferentes. A mão de Hamsá com a palma virada para fora e com os dedos para o alto, voltados ao céu, representa barrar e afastar, relacionando-se ao masculino. Já quando virada para dentro e com os dedos para baixo, em direção à terra, faz menção à energia criadora, ligando-se a Deus.
Os dedos da mão podem ser representados juntos para trazer boa sorte ou separados (mão aberta) para afastar as coisas ruins.
Quanto ao seu preenchimento, ele pode conter representações da Estrela de Davi, pombos e arabescos, mas o mais comum é a representação de um olho, reforçando a ideia de proteção.
O talismã é originalmente utilizado em outros formatos, nas portas de residências ou dentro de carteiras, mas sua utilização em tatuagens vêm crescendo. Claro que além das propriedades “mágicas” já citadas, a popularização do símbolo passa diretamente por seus atributos estéticos.